A noite foi de alta tensão no Médio Oriente. Às primeiras horas desta sexta-feira, por volta da meia noite em Portugal, as autoridades israelitas anunciaram no Twitter que as suas forças militares terrestres atacaram Gaza, suscitando alertas noticiosos por todo o mundo de que Israel tinha entrado no território. Duas horas mais tarde, emitem novo comunicado, dizendo que existiu “uma falha de comunicação” e que, embora as forças terrestres estivessem agora envolvidas na luta, nenhuma tropa israelita estava realmente em Gaza, mas apenas disparando com forte poder de fogo sobre o território. Foram 50 rondas de bombardeamentos por terra e ar em 40 minutos.
Está pois reaberto, de forma drástica, este conflito sem fim à vista que se arrasta desde o fim do século XIX e abala a paz mundial. A escalada de violência entre israelitas e palestinianos segue num crescendo, e a mensagem passada ontem durante a tarde ao mundo e, sobretudo, ao Hamas, já tinha sido clara: o conflito pode culminar com uma entrada de Gaza, algo que não acontece desde 2014, quando foram mortos mais de 2000 palestinianos.
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