Cerca de 40% dos utilizadores de internet admitem que já foram vítimas de ciberbullying, que inclui qualquer tipo de assédio online. A esmagadora maioria dos casos acontecem nas redes sociais, sobretudo no Twitter, conclui um estudo realizado pelo Pew Research Center realizado nos Estados Unidos no final do ano passado.
Este mesmo estudo motivou o lançamento da plataforma HeartMob que pretende contribuir para uma internet “em que toda a gente possa dizer o que quiser sem sofrer ciberbullying”.
Na semana passada, o projeto alcançou o financiamento necessário para o lançamento da plataforma através de crowdfunding (financiamento colaborativo). Com a ajuda de mais de 500 pessoas e instituições, a Hollaback, a ONG promotora da iniciativa, conseguiu angariar 20 989 dólares (cerca de 18 433 euros).
A plataforma pretende prestar apoio imediato às vítimas de assédio online, tentando, também, sensibilizar os agressores e recolher informação útil para o caso de ser necessária a intervenção das autoridades.
A organização também convida as vítimas a partilharem as suas histórias na hashtag #MyTroll para se ajudarem mutuamente e combaterem o trauma.
A página de internet ainda não está disponível mas, conseguido o financiamento, a ONG garante que estará online até ao final do ano.