Em abril de 2014, o estudante de engenharia Pedro Lopes, 18 anos, pediu ajuda ao amigo Matheus Gerken, 20 anos, para dar corpo a um projeto que, como o próprio nome deixa antever, nasce também de uma preocupação ecológica.
Três meses depois avançaram com uma campanha de crowdfunding que superou todas as expectativas – arrecadaram mais de 2300 euros quando inicialmente só pediam 1250 – e que deu o impulso definitivo para a abertura da empresa, que foi “acolhida” pelo Parque de Ciência e Tecnologia da Universidade do Porto (UPTEC).
Desde então, somam já 4000 cadernos vendidos e, no Natal, até se associaram à Cruz Vermelha de Viseu para uma campanha solidária que, graças às vendas do Ecobook, rendeu à instituição quase 700 euros.
Inicialmente, este caderno reutilizável, fabricado em Viseu (o local de origem dos dois estudantes, apesar de estudarem no Porto), foi pensado para os estudantes, mas ganhou outros adeptos, como empresários que os utilizam em reuniões.
O facto de serem tão jovens e de terem um projeto destes em mãos “ainda assusta”, admite Pedro Lopes, mas move-os ‘a força de criar algo novo, que vingue no mercado’.
E, porque, assegura, também pensam no futuro, até já estão a “cozinhar” uma aplicação que permite digitalizar o que é escrito nos cadernos, de forma a facilitar a simbiose com os computadores portáteis.
Além da
página da empresa na internet, o kit, composto por caderno – A4 ou A5 – e caneta própria, pode ainda ser adquirido em algumas papelarias situadas em diferentes pontos do país (Porto, Maia, Fátima, Viseu e Caparica).