Era uma vez um armário cheio de t-shirts com a hashtag #staywoke impressa. E era uma vez Elon Musk a filmar a descoberta que acabara de fazer na sede do Twitter, em São Francisco. “A sério”, lia-se num tweet, na semana passada, do multimilionário que, em outubro, comprou aquela rede social como quem diz “não estou a gozar”. E fechava o comentário com dois emojis em lágrimas de tanto rir.
Dois dias depois de ter encontrado aquelas t-shirts, Musk voltava ao tema. “O que pensam da guerra cultural?”, perguntou aos quase 119 milhões de seguidores. As respostas surgiram em catadupa, mas era uma pergunta retórica, o que se percebeu logo quando o senhor todo-poderoso do Twitter a seguir escreveu: “O vírus da mente woke penetrou completamente no entretenimento e está a empurrar a civilização para o suicídio.”