O Governo espanhol aprovou esta terça-feira o regulamento que vai eliminar a partir de quarta-feira o uso obrigatório de máscara em espaços fechados, exceto nos centros de saúde e sociais e nos transportes públicos. A medida será iniciada esta quarta-feira em toda a região de Espanha.
Na Escócia, a obrigatoriedade das regras de proteção acabaram esta segunda-feira, um dia depois de a primeira-ministra da Escócia ter sido denunciada por violar a regra do uso de máscara durante a campanha. Nicola Sturgeon foi filmada sem máscara enquanto cumprimentava clientes de uma barbearia em East Kilbride, South Lanarkshire, no sábado.
Já no Reino Unido também deixou de se exigir o uso da máscara, mas “recomenda-se a continuidade da cobertura facial em espaços lotados e fechados, onde se possa entrar em contacto com outras pessoas que normalmente não se conhece”.
Nos Estados Unidos da América, as pessoas também já não são obrigadas a usar máscara nos transportes públicos. A decisão acontece porque uma juíza em Tampa, Flórida, revogou a diretiva nacional que obriga ao uso de máscara nas companhias aéreas, aeroportos, transporte coletivo e táxis, por considerar que as autoridades de saúde federais excederam as suas competências. A juíza Kathryn Kimball Mizelle afirmou ainda que o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças (CDC) não justificou a sua decisão de estender a regra até ao dia 3 de maio e não seguiu a legislação adequada. Logo após o anúncio da mudança, as grandes companhias aéreas mudaram a política de máscara para “opcional”, como a Alaska Airlines e United Airlines.
A Dinamarca, logo em fevereiro, foi o primeiro país da União Europeia a retirar a obrigatoriedade do uso da máscara. Também a Irlanda, a Suécia e os Países Baixos adotaram a mesma estratégia. A Hungria apenas mantém o uso de proteção facial em espaços de saúde.
No dia 3 de abril, a Alemanha também deixou de obrigar a população a utilizar a proteção fácil, assim como aconteceu em França no dia 14 de março.