“A Noite Longa” continua a alimentar as redes sociais e as conversas na vida real por várias razões, a começar pelo final épico – viva Arya! – e pelo número considerável de personagens a que os fãs tiveram de dizer adeus. Mas há outro tema a dar que falar: o esforço que muitos tiveram de fazer para… conseguir ver o episódio. Embora toda a ação decorra de noite (o titulo original também não deixava margem para dúvidas – “The Longest Night”, “a noite mais longa”), ninguém estava à espera de passar grande parte da hora e 20 minutos que durou a franzir os olhos na tentativa de ver alguma coisa entre o que pareceu, várias vezes, um ecrã preto, com algumas nuances.
É que a Batalha de Winterfell, que terminou inesperadamente com Arya Stark a matar o Rei da Noite, quando tudo parecia perdido e já não era possível ter a certeza de quantos personagens relevantes se tinham perdido para os White Walkers, foi, literalmente, um dos episódios mais negros de sempre. Desde então, Fabian Wagner, diretor de fotografia do episódio, tem-se desdobrado em explicações. Uma delas, à Wired, aponta o dedo… aos espectadores: “Grande parte do problema é que as pessoas não sabem ajustar as suas televisões com deve ser.”
“A Guerra dos Tronos é cinematográfica e, portanto, deve ver-se como se se estivesse no cinema: numa sala escura. Se vir uma cena noturna numa sala iluminada, não vai poder ver a imagem corretamente”, acrescentou.
Ao site TMZ, Fabian Wagner prosseguiu a justificação: “Eu sei que as imagens não estavam demasiado escuras porque fui eu que filmei”. E mais uma explicação: “As imagens desfocadas podem ter ocorrido devido à compressão do episódio pela HBO, que pode afetar a qualidade visual, principalmente ser for vista num serviço de streaming com sinal fraco ou numa sala muito clara.”
Além disso, argumenta, não é assim tão necessário apanhar cada detalhe. “Pessoalmente, não tenho de ver sempre o que se está a passar porque tem mais a ver com o impacto emocional”. E lá isso teve.