Alterações climáticas, caca furtiva, poluição e destruição de habitats são o melting por que nos pode levar à sexta extinção em massa do Planeta, avisam investigadores da Aarhus University, na Dinamarca, e da University of Gothenburg, na Suécia.
O estudo refere que a Natureza vai precisar de três a cinco milhões de anos para reparar os danos causados pela destruição provocada pelo Homem, caso não se apressem os esforços para preservar a Terra.
De acordo com os cientistas, mais de 300 espécies de mamíferos foram extintas e outras se seguirão nas próximas décadas. E deram como exemplo principal os elefantes asiáticos, uma das duas únicas espécies existentes de uma grande ordem de mamíferos que incluía mamutes e mastodontes, e que, dizem, ter apenas 33% de possibilidades de sobreviver a este século.
“Há centenas de espécies de musaranhos [mamíferos pequenos], por isso conseguem resistir a algumas extinções”, referiu o paleontologista e um dos autores do estudo Matt Davis, citado pelo jornal inglês The Independent. “Havia apenas quatro espécies de tigre-de-dentes-de-sabre; todos eles foram extintos ”, acrescentou.
Embora outrora existissem animais de grande porte, os que restam, “como os elefantes e os rinocerontes”, disse outro investigador, “estão à beira de desaparecerem rapidamente”.
De acordo com o estudo,publicado na revista Proceedings of National Academy of Sciences, “o mundo perdeu 2,5 mil milhões de anos de história evolutiva nos últimos 130 mil anos”.
Mesmo que, neste momento, parássemos de causar estragos no ambiente e o ritmo de extinção retrocedesse para níveis normais, seriam precisos cinco a sete milhões de anos até que a biodiversidade voltasse ao que era antes da evolução do homem-moderno.
“Quando mais informação coligimos, mais somos capazes de afirmar que estamos à beira de uma extinção em massa como não se via na Terra há dezenas de milhares de anos”, explicou Tony Juniper, advogado e ambientalista da World Wide Fund (WWF).
“Temos de parar urgentemente esta perda de diversidade natural, não apenas por causa da importância da vida selvagem em si, mas porque as sociedades humanas estão tão inseridas neste cenário de vida como os tigres ou as abelhas”.