Há de várias cores e a consistência varia, umas mais doces que outras. A gelatina é uma sobremesa bastante apreciada em Portugal, com a vantagem de não engordar, e nos dias mais quentes o toque suave e fresco ainda ajuda a disfarçar o calor. Quase dá vontade de comer já uma, mas se lhe abriu o apetite talvez não seja aconselhável ver o vídeo (mais abaixo) e descobrir como ela é feita, em especial se for vegetariano. Sim, a gelatina tem origem animal: tudo começa na pele e ossos de vacas e porcos.
No curto filme cujas imagens começam pelo fim e recuam até ao início do processo, o exemplo é dado através de gomas, bem mais doces e verdadeiras tentações para as crianças. Não há aniversário da pequenada sem um saquinho cheio destes concentrados de açúcar, a maior parte deles com a presença da gelatina na lista de ingredientes.
Entre o final dos anos 90 e o início do novo século, as entidades reguladoras da alimentação nos Estados Unidos e na Europa (FDA e EFSA) chegaram a avaliar os riscos de transmissão de doenças de origem animal aos humanos – como a doença das vacas loucas -, por via do consumo de gelatina. Mas nem EFSA nem a FDA encontraram motivos para suspender a sua comercialização. O risco, alegaram, seria muito reduzido ou mesmo nulo.
É, portanto, uma questão de poder de encaixe e não de saúde, decidir se vai ou não continuar a apreciar a gelatina. Aliás, além de não engordar, é um alimento com muitos outros benefícios, por exemplo para ajudar a manter a pele saudável.