Mais vale prevenir do que remediar. Na VISÃO desta semana, publicamos um guia prático para que nada lhe aconteça no verão – a não ser descanso e diversão. Mas também damos respostas em caso de surgirem problemas. Eis algumas dos conselhos e informações que pode encontrar na edição de 30 de junho:
Sol com cuidado
Quem não teve já uma má noite, sem conseguir encontrar posição para dormir, por causa de um golpe de sol? Incómodos que podem ser evitados com uma correta utilização do protetor solar – todos o sabemos. O pior é que só anos depois dessa noite mal dormida é que chegam as verdadeiras dores de cabeça, com o desenvolvimento de um cancro de pele. O pesadelo torna-se realidade, todos os anos, para cerca de 10 mil portugueses
Bandeira vermelha
Significa perigo. É posta quando há correntes de força excecional, derrames ou toxinas na água. É o alerta de maior importância e deve ser cumprido prontamente. Saiba que, segundo uma legislação de 2006, quem entar no mar com bandeira vermelha pode ser multado pela polícia marítima num valor que vai dos 55 aos 550 euros
Fui assaltado. E agora?
Todos os dias são assaltadas cerca de 80 casas, em Portugal. Segundo a Polícia de Segurança Pública (PSP), uma percentagem desses roubos é facilitada pelas próprias vítimas. Este ano, dificulte a vida ao ladrão: nos meses de verão, a PSP assegura passagens frequentes pelas casas vazias. Dirija-se à esquadra mais próxima, com o Bilhete de Identidade e um comprovativo de morada e preencha o formulário. Terá, assim, uma vigilância sistemática e será alertado, de imediato, no caso de se verificar alguma anomalia. Entretanto, evite anunciar que vai de férias, sobretudo em locais como o café ou a mercearia ao pé de sua casa.
Crianças na piscina
A presença de um adulto cuidador é imprescindível; boias e colchões não devem ser usados por crianças: viram com o vento ou uma manobra mal feita. Prefira braçadeiras. Aviso: cerca de dez segundos são suficientes para que a criança fique submersa. Aos dois minutos, perde a consciência. Lembre-se ainda de que por cada criança que não sobrevive a um afogamento, outras duas ficam com incapacidades que afetam a sua qualidade de vida e a de toda a família.
A minha mala não apareceu
O desencontro entre as malas e o seu dono é um dos problemas mais frequentes nos aeroportos. Antes de mais, deve reclamar por escrito logo no aeroporto. Quando comprar bens essenciais (roupa, champô, desodorizante), guarde todas as faturas. Desde que justificado com documentos, pode receber um máximo de 1200 euros. Se as malas chegaram, mas já não estão tal como as entregou, pode exigir uma indemnização que vai até 1200 euros. Para isso, compre uma mala nova e apresente a fatura ou peça uma fatura pró-forma numa loja. Se nunca chegar a receber as malas, exija a indemnização a que tem direito e que pode chegar aos 1200 euros. Atenção aos itens valiosos, como relógios ou consolas, porque as companhias tendem a não aceitar pagá-los alegando que não devem viajar no porão. Tem dois anos para recorrer judicialmente.
Cartão Europeu de Seguro de Doença
Se viajar para a Europa, não se esqueça de pedir o Cartão Europeu de Seguro de Doença na Segurança Social. É gratuito e confere- -lhe acesso a cuidados médicos com os mesmos direitos dos cidadãos do país de destino. É válido por três anos e pode ser renovado.