Treinos com choques elétricos e um desgaste tremendo; abandono e desaparecimento de cães, após serem aposentados das corridas, com frequência por causa de lesões musculares e patas partidas, em resultado do esforço intenso a que são submetidos. Eis um fenómeno subterrâneo que cresce, à medida que aumentam em Portugal as Corridas de Galgos, de Norte a Sul do País. As denúncias de maus-tratos a estes animais (de dopagem, inclusive) também começam a surgir em catadupa.
A VISÃO descreve ao pormenor este universo até agora desconhecido, incluindo as muito complicadas adoções de galgos que, depois de abandonados, têm a sorte de ser resgatados por ativistas de defesa dos direitos dos animais. Em regra, um ex-galgo de corridas demora um ano a tornar-se num cão normal junto dos novos donos. Os traumas que carrega são pesados.