Maria Eduarda nasceu com uns reduzidos 2,5 quilos. Mas aos cinco meses já pesava 20. Sem casos de obesidade na família, a menina tem sido submetida, desde então, a numerosos exames – segundo a mãe, mais de 300 – que se têm revelado inconclusivos.
“Ela não para de engordar”, lamenta, em declarações à rádio Globo, a mãe de Maria Eduarda que, aos nove anos, pesa agora 113 quilos. “Quanto mais cresce, mais engorda”, aflige-se a progenitora, que acredita que a explicação esteja nalgum tipo de síndrome. “Há pelo menos oito tipos de síndrome que deixam a pessoa assim obesa. Acho que os médicos que nos atenderam fizeram testes só para duas síndromes. Nenhum hospital se empenhou de verdade”, desabafa, enquanto assegura que a origem da obesidade da criança não está em excessos alimentares.
“A Duda [como é tratada pelos familiares] come como uma criança normal. Não tem glicose, triglicéridos altos. Os valores são normais”, assegura.
Enquanto os médicos não descobrem o problema – e a solução – Maria Eduarda vai adiando o sonho de fazer as atividades normais para a sua idade. “Queria andar de bicicleta, saltar à corda, correr”, emociona-se.