Apesar dos significativos riscos para a saúde, incluindo problemas cardíacos e cancro, a maioria dos fumadores que decidiu deixar o vício fê-lo mais por outras razões do que propriamente pelo receio de uma morte precoce. E no topo da lista de razões estão a preocupação com os efeitos do tabaco na pele e no desejo sexual.
As conclusões são de um estudo desenvolvido na Universidade britânica de Saint Andrews, que, esperam os especialistas, poderão agora ajudar a criar campanhas anti-tabágicas mais eficientes.
Num país com 10 milhões de fumadores, um dos responsáveis pelo estudo, Brian Williams, mostra-se convicto que oito em cada 10 viciados no tabaco querem deixar o hábito. ” Visar grupos com imagens de assuntos que digam respeito diretamente às suas preocupações pode ser mais eficaz”, acredita.
Para a investigação, Williams e os seus colegas analisaram mais de 19 mil respostas a um inquérito nacional online sobre as campanhas com imagens fortes nos maços de tabaco sobre os malefícios do cigarro.