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James Cameron viajou sozinho até ao local mais profundo do oceano (vídeo)
“Fiquei a olhar pela janela, a ver esta desolada planície lunar, a apreciar”, relatou o realizador de “Titanic” e “Avatar”. “É mesmo uma sensação de isolamento, acima de tudo, perceber o quão somos minúsculos neste espaço vasto, negro, desconhecido e inexplorado”.
James Cameron mostrou-se ainda impressionado com a ausência total de vida. “Tinha ideia de que a vida se adptaria às produndezas, mas não se vê nada”.
As câmaras a bordo do submarino construído especialmente para o efeito capturaram esse abismo negro e Cameron espera conseguir fazer um documentário a partir das filmagens que fez.
A ideia do realizador canadiano, de 57 anos, era passar seis horas no ponto mais profundo do oceano, na Fossa das Marianas, mas acabou por ficar “apenas” três, porque receou ficar sem energia a bordo.
Ao todo, a missão de Cameron às profundezas demorou sete horas, que que ele descreve como “uma viagem tremenda”, apesar do desconforto: a temperatura no interior na cápsula rondava os 38 graus, mas, à medida que descia, teve de vestir roupa quente, com a água em torno do submarino a cerca de 2,2 graus.