“Não podemos encaixar tudo na mudança climática, isso é um processo longo que se desenha ao longo de alguns decénios. O que podemos dizer é que as diferenças significativas em relação ao padrão de há 20 anos atrás colocam o problema de estarmos num período de transição para outra configuração climática mas, em rigor, ainda não podemos dizer que já há mudança”, disse Costa Alves, em declarações à Lusa.
O meteorologista explicou que a comunidade científica considera que, para se atingir “uma outra configuração climatérica”, é preciso que a concentração de gases com efeito de estufa ultrapasse as 450 partes por milhão. Ora, atualmente, este valor está “pouco acima das 380 partes por milhão”, abaixo do limite de referência.