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O Conselho de Segurança da ONU discutiu durante 12 horas medidas de resposta ao ataque israelita a um navio que levava ajuda humanitária à faixa de Gaza. Apesar de a decisão não ter um carácter vinculativo, os representantes dos 15 estados membros exigem “a libertação imediata dos navios, bem como dos civis detidos por Israel”.
O Conselho “pede que seja iniciada sem demoras uma investigação imparcial, credível e transparente de acordo com os critérios internacionais”, numa declaração lida hoje de manhã pelo seu presidente actual, o embaixador do México Claude Heller.
O ministro turco dos negócios estrangeiros, iniciou o debate de uma forma dura ao declarar que Israel “perdeu toda a legitimidade internacional, este acto é equivalente a um acto de pirataria e terrorismo de estado.”
Já o representante israelita na ONU assegurou, durante a sessão do conselho de segurança, que os navios pretendiam romper o bloqueio a Gaza. Disse ainda que os activistas tentaram agredir os soldados israelitas.
Israel apelidou a organização turca de ajuda humanitária como “um grupo de radicais antiocidentais que apoiam o Hamas e que têm elementos jihadistas próximos à Al Qaeda.
Não há ainda nenhuma resolução ou medida efectiva e vinculativa perante este ataque. Esperam-se novas resoluções depois do resultado da investigação.