Passar a usar máscara em locais públicos não parece ser uma solução consensual. A evidência de que essa barreira funcione eficazmente como protectora para quem não está infectado com o vírus H1N1 é escassa. “Trata-se de um obstáculo físico e, por isso, terá o seu efeito; mas nunca deve substituir os comportamentos cautelosos”, avisa o clínico Constantino Sakellarides.
A máscara funciona, sim, para quem está doente, de forma a não transmitir a infecção a outras pessoas. Além disso, o médico nota que o uso de máscara é mal visto nas sociedades ocidentais e pode gerar medo desnecessário.
A Organização Mundial de Saúde lembra ainda que, em indivíduos saudáveis, o uso pode ser até contraproducente: o vírus gosta de ambientes húmidos e a máscara cria esse clima mais apetecível junto ao nariz e à boca. É por isso, aliás, que “deixam de poder ser utilizadas assim que ficam húmidas”, avisa Pedro Ribeiro da Silva, da Direcção-Geral de Saúde.
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