A soma das intenções de votos de todos os partidos à direita ultrapassa um PS em queda. Os socialistas surgem no barómetro de fevereiro da Aximage para o DN, JN e TSF, divulgado esta segunda-feira, com 37,6%; menos 2,3 pontos percentuais que em janeiro, mês em que a pandemia de Covid-19 acelerou. O PS – que chegou a estar acima dos 40% em dezembro – pode estar a pagar a fatura do descontrolo da pandemia, que não se reflete, no entanto, na confiança para com primeiro-ministro.
O PSD, em segundo, tem agora 26,5% das intenções de voto dos portugueses para as legislativas (em janeiro tinha 26,6%). Mesmo assim, a direita cresce graças à Iniciativa Liberal, que subiu de 3,5% no primeiro mês do ano para 5,7% agora – o maior aumento desta sondagem, em linha com o que outro inquérito, da Intercampus para o Negócios, mostrava na semana passada. Já o CDS – no final da tabela – mantém estagnado com 0,8% e o Chega regista a segunda maior queda, de 7,5% para 6,5%, o que permitiu ao Bloco de Esquerda recuperar o terceiro lugar.
Os bloquistas têm agora 7,7% das intenções de voto (tinham 7,2%). Já a CDU cresceu de 5% para 5,8% e o PAN de 3,5% para 4 por cento.
Ou seja, a direita em conjunto (incluindo o Chega) alcança, este mês, os 39,5% das intenções de voto, um resultado ainda inferior ao da esquerda, mas superior ao do partido do Governo.
54% dos inquiridos confiam em Costa
Apesar da descida do PS, o primeiro-ministro continua a ser o líder mais consensual, tendo até crescido de 53%, em dezembro, para 54% em fevereiro no indicador que mede o nível de confiança dos portugueses. Apenas 20% dizem confinar no líder do PSD, Rui Rio, e 19% assumem não acreditar em nenhum dos dois.
Esta sondagem foi realizada pela Aximage entre 17 e 20 de fevereiro e tem uma amostra de 822 entrevistas, com um grau de confiança de 95% e uma margem de erro de 3,4 por cento.