O embaixador de Portugal, José Pedro Machado Vieira, e o embaixador da União Europeia em Díli, Andrew Jacobs, assinaram a adenda ao Acordo de Delegação do Projeto “Parceria para a melhoria da Prestação de Serviços através da Gestão e Supervisão das Finanças Públicas reforçada em Timor-Leste” (PFMO).
Numa nota enviada à Lusa, a Embaixada em Portugal explicou que a adenda “permitirá a aquisição para a PCIC de ‘hardware’ de servidores que permita a instalação e operação de sistemas de análise e tratamento de informação avançados, em condições de utilização operacional e de segurança e integridade”.
Permitirá ainda a “utilização de novos instrumentos tecnológicos e software especializado no combate à criminalidade organizada, em cooperação com os restantes órgãos de polícia criminal em Timor-Leste e com as polícias congéneres em todo o mundo”.
“A recolha, tratamento e armazenamento de dados da complexa criminalidade económica e financeira e da criminalidade organizada, sobretudo transnacional, estão limitados pela inexistência de equipamento tecnológico apto a permitir a recolha, tratamento e análise da informação criminal, bem como a sua circulação e utilização pelos departamentos de investigação, de forma segura”, nota-se.
No quadro das soluções disponíveis vai ser desenvolvido “um modelo de arquitetura ao nível do mais inovador que existe no mercado, naturalmente adaptado à dimensão das necessidades”.
Está previsto um núcleo de servidores, os equipamentos de armazenagem de dados e as UPS’s, bem como uma solução de ‘backup’, estando previsto no acordo “assistência técnica e manutenção”.
“Todo o processo de aquisição conta com a colaboração da Polícia Judiciária de Portugal, que dará também apoio à instalação, testes e formação que serão realizados em Timor-Leste por equipa especializada”, refere-se no comunicado.
A PCIC é um dos parceiros do projeto do PFMO a quem cabe a investigação e combate, a par da Comissão Anti-Corrupção (CAC), de parte significativa dos crimes de natureza económica e financeira em Timor-Leste”.
Cabe à PCIC, também, “assegurar as funções de cooperação internacional no seio da OIPC/ Interpol, de que é membro”, acrescenta-se.
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