Actualmente, é alto comissário das Nações Unidas para os Refugiados. Foi primeiro-ministro de dois governos socialistas entre 1995 e 2001. Elegendo a Educação como uma das suas paixões, aplicou-se na construção de um governo “em diálogo” entre as várias forças políticas e sociais. Demitiu-se, em Dezembro de 2001, após um resultado desastroso nas eleições autárquicas, em que o Partido Socialista foi derrotado. Fê-lo, disse, para evitar que o país caia no pântano.O seu consulado foi marcado pela euforia. Portugal colocou-se no pelotão da frente para a União Económica e Monetária, preparando-se para o Euro. Foram também os anos da Expo 98. Há quem diga que Portugal acabou por entrar no euro sem estar devidamente preparado sem ter adoptamo disciplina económica. E que, após a entrada no Euro, o guterrismo fez disparar a despesa pública e crescer os salários mais do que a produtividade. O crédito barato fazia as delícias dos portugueses inebriados pelo sonho consumista de que tudo seria possível – a casa, o carro, as férias – a crédito. Estado e particulares viveram acima das possibilidades. Alguns economistas lembram que Portugal diverge em relação à União Europeia desde 1997.
Mais na Visão
Parceria TIN/Público
A Trust in News e o Público estabeleceram uma parceria para partilha de conteúdos informativos nos respetivos sites