Num comunicado, o Ministério da Defesa finlandês realçou que o novo pacote inclui mais armamento e munições antiaéreas, embora não tenha adiantado mais pormenores “para garantir a entrega segura da ajuda”.
“A Finlândia vai continuar a apoiar a Ucrânia, juntamente com os nossos parceiros internacionais”, afirmou o ministro da Defesa finlandês, Antti Kaikkonen, referindo que o valor total da ajuda entregue por Helsínquia a Kiev ascende agora a 1.100 milhões de euros.
O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, agradeceu ao homólogo finlandês, Sauli Niinisto, pela nova remessa de ajuda militar, que “é urgentemente necessária no campo de batalha”.
“Juntos até à vitória”, afirmou Zelensky.
O anúncio das autoridades da Finlândia acontece no mesmo dia em que o Grupo de Contacto para a Defesa da Ucrânia anunciou um pacote de quase 65 mil milhões de dólares (60,5 mil milhões de euros) para fortalecer as capacidades aéreas de Kiev em tempo real e a longo prazo.
O anúncio foi feito em Washington pelo secretário de Defesa dos Estados Unidos, Lloyd Austin, na abertura da 12.ª reunião deste grupo internacional criado em abril de 2021, hoje realizada em formato virtual, de acordo com a agência ucraniana Ukrinform.
“No total, o Grupo de Contacto comprometeu-se a disponibilizar quase 65 mil milhões em assistência de segurança. [O Presidente russo, Vladimir] Putin esperava que a nossa determinação desaparecesse e apostava que a nossa unidade iria quebrar. Em vez disso, continuamos tão unidos como sempre”, disse Austin, citado pela Ukrinform.
Austin observou que, desde que o Grupo de Contacto para a Defesa da Ucrânia se reuniu no mês passado, os Estados Unidos comprometeram-se com mais 1.800 milhões de dólares (16.700 milhões de euros) em assistência de segurança à Ucrânia.
O valor inclui um pacote 375 milhões de dólares (350 milhões de euros) em equipamentos como munições para sistemas de artilharia HIMARS, sistemas antitanque e ‘rockets’ com ‘laser’, além de sistemas de defesa aérea, outros mísseis e radares de membros deste Grupo de Contacto.
A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro de 2022 pela Rússia na Ucrânia causou até agora a fuga de mais de 14,7 milhões de pessoas — 6,5 milhões de deslocados internos e mais de 8,2 milhões para países europeus -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
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