George Soros: O bicho-papão da extrema-direita e que inspira teorias da conspiração para todos os gostos
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George Soros: O bicho-papão da extrema-direita e que inspira teorias da conspiração para todos os gostos
O magnata e filantropo é um dos alvos preferidos da extrema-direita nacionalista, nos Estados Unidos da América e na Europa. A sua figura inspira teorias da conspiração para todos os gostos. A última diz respeito à invasão da Ucrânia
George Soros, judeu de origem húngara, multimilionário dono do Soros Fund Management, filantropo fundador das Open Society Foundations (OSF), com presença em mais de uma centena de países, está a poucas semanas de celebrar 92 anos de vida. Aquele que é também o 92º homem mais rico da América, com uma fortuna avaliada pela revista Forbes em 8,6 mil milhões de dólares (cerca de €7,5 mil milhões), poderia ser retratado como um sábio e respeitado ancião de cabelos brancos. Em vez disso, é apresentado como um vilão inspirador de teorias da conspiração, associadas à sua condição de judeu rico e poderoso. A invasão da Ucrânia é apenas a última das narrativas envolvendo a sua figura.
O magnata, que fundou a OSF para apoiar financeiramente a construção das democracias liberais, já terá doado cerca de 32 mil milhões de dólares (€30 mil milhões) à sua rede filantrópica e é assumidamente um dos grandes financiadores do Partido Democrata norte-americano. Mas é também acusado de puxar os cordéis nos bastidores da alta finança e da alta política mundiais, ao abrigo de um plano secreto para destruir certos países (como a Rússia e a China), embora ninguém pareça ter certezas de que esse objetivo será atingido.
Soros e os outros
Polémico como poucos, as suas ideias liberais continuam a provocar reações epidérmicas não só à direita nacionalista mas também à esquerda não liberal europeia
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