“A força aérea israelita e as tropas terrestres estão a realizar um ataque na Faixa de Gaza”, disse o exército numa breve mensagem, que pareceu ter confirmado a entrada de soldados no enclave palestiniano.
Num evidente sinal de que o conflito pode escalar nas próximas horas e dias, o ministro da Defesa de Israel aprovou a mobilização de mais 9.000 soldados reservistas e o porta-voz militar de Israel, Hidai Zilberman, disse que um reforço de efetivos está já a concentrar-se na fronteira com a Faixa de Gaza.
Em declarações à estação de televisão pública israelita, Zilberman disse que as forças estão a preparar “a opção de uma manobra terrestre”, com veículos blindados e artilharia a ser colocados em alerta para poderem ser “mobilizados a qualquer momento”.
Contudo, o mesmo porta-voz militar dissera que o contingente de forças ainda não era suficiente para permitir uma imediata invasão terrestre.
Horas depois, as forças israelitas vieram esclarecer que tinha sido apenas uma “falha de comunicação”, e que as tropas terrestres não tinha entrado efetivamente em teritório palestiniano, mas apena sinvetsido com forte poder de fogo.
Um porta-voz militar disse que Israel utilizou esta manhã 160 aviões, artilharia e infantaria durante o ataque ao enclave palestiniano. Ao mesmo tempo, as milícias palestinianas dispararam 50 foguetes contra Israel durante a madrugada.
O conflito israelo-palestiniano já dura há quatro dias e tem-se assistido a sucessivas escaladas de violência, com o disparo de centenas de foguetes por parte do Hamas e a resposta de Israel com fortes bombardeamentos aéreos.