Em relação ao período homólogo de 2020, registou-se um aumento de 1.014,4%, indicou a Direção de Inspeção e Coordenação de Jogos, ainda assim muito longe dos 23,58 mil milhões de patacas (2,70 mil milhões de euros) arrecadados em abril de 2019, antes de se sentir o impacto da pandemia de covid-19.
Macau identificou apenas 49 infetados com o novo coronavírus desde o início da pandemia, mas as restrições fronteiriças e a ausência de visitantes praticamente paralisaram a economia, quase exclusivamente dependente da indústria dos casinos e do turismo chinês.
Após o reinício, no final de setembro, da emissão dos vistos individuais e de grupo da China continental para o território, suspensos desde o início da pandemia, o número de turistas tem subido gradualmente, ainda que continue muito abaixo da média de cerca de três milhões de visitantes registada por mês em 2019.
Macau, capital mundial do jogo, é o único local em toda a China onde o jogo em casino é legal. Em 2019 obteve receitas de 292,4 mil milhões de patacas (cerca de 31,18 mil milhões de euros).
Contudo, em 2020, devido ao impacto causado pela pandemia, os casinos em Macau terminaram o ano com receitas de 60,4 mil milhões de patacas (6,4 mil milhões de euros), uma quebra de 79,3% em relação ao ano anterior.
Três concessionárias, Sociedade de Jogos de Macau, Galaxy e Wynn, e três subconcessionárias, Venetian (Sands China), MGM e Melco, exploram casinos naquela que é apelidada de Las Vegas da Ásia, mas que há muito ultrapassou as receitas dos casinos registadas naquela cidade norte-americana.
PTA (JMC/MIM) // PTA