Donald Trump não pára de provocar demissões à sua volta. Desta vez é Rudolph Giuliani, o ex-mayor de Nova Iorque que se juntou recentemente à equipa de advogados pessoais do presidente dos EUA.
Giuliani trabalhava para uma das maiores firmas de advogados do país, a Greenberg Traurig, e, há cerca de um mês, pediu licença sem vencimento para se juntar a Trump. Só que as afirmações que o ex-mayor fez na semana passada, sobre o pagamento que o antigo advogado do presidente terá feito a uma atriz porno para esta se manter calada em relação a um alegado caso amoroso com Trump, não caíram bem junto dos colegas da firma.
Recorde-se que na entrevista à Fox News, Giuliani sugeriu que este tipo de pagamentos era uma prática comum: “Esse dinheiro foi pago pelo advogado, assim como eu o faria, fora dos fundos da firma”. E acrescentou: “Michael [o advogado] tratou das coisas da mesma forma que eu o faria com os meus clientes”.
Por isso, Giuliani hoje enviou um comunicado a dizer que “é no melhor interesse de todos que a minha saída [da Greenberg Traurig] seja definitiva”.
O jornal The New York Times tem enviado perguntas à firma de advogados para esclarecer se que aquele tipo de procedimentos é uma prática entre juristas e clientes, mas o porta-voz da empresa pediu, na terça-feira, uns dias para poder responder.
A resposta chegou agora em forma de “rescisão” de contrato com Giuliani.