O voo 370 da Malaysia Airlines desapareceu há dois anos com 239 pessoas a bordo. A operação de busca que se seguiu já é a maior e mais cara (e também uma das mais frustrantes) de sempre.
A única prova encontrada, um bocado de uma asa, na ilha Reunião, acabou por revelar apenas que o avião caiu na água. E nem mais um sinal do aparelho.
É neste contexto que um grupo de cidadãos, liderados por dois pilotos, se apresenta agora com a convição de que o MH370 está num local completamente diferente do das buscas.
À frente deste plano para encontrar o avião está Chris Goodfellow, que 10 dias depois do desaparecimento veio a público defender a teoria de que a tripulação foi confrontada com um acontecimento de grandes proporções a bordo, como fumo no cockpit na sequência de um incêndio no trem de aterragem, levando o avião a virar para sul para se dirigir para um aeroporto numa ilha próxima – e diga-se que esta mudança de rota para sul foi captada pelo radar já depois de o voo ficar sem comunicação. Depois, das duas uma: ou ficou sem combustível no caminho ou o fogo assumiu proporções catastróficas. As contas de Goodfellow situam, por isso, os destroços do aparelho a cerca de 800 quilómetros da área oficial das buscas.
Na altura, a teoria tornou-se popular e mereceu o apoio de outros pilotos. Agora, juntamente com outro piloto, Simon Gunson, Goodfellow decidiu criar um grupo no Facebook e recorrer ao crowdfunding para procurar, pelos próprios meios, o MH370. Ou então… encontrar um patrocinador rico. Segundo o site da Wired, os dois pilotos não têm um plano definido mas acreditam que 5 milhões de dólares (4,5 milhões de euros) chegarão, uma vez que a sua teoria reduz muito a área de buscas.