No início do mês, o choque: o fotogénico Cecil, o leão-celebridade de um parque nacional no Zimbabué, que parecia posar para as fotos, tinha morrido. Tarça-feira, segundo choque, com a notícia de que Walter Palmer, um dentista do Minnesota, pagou 50 mil dólares (o equivalente a mais de 45 mil euros) para matar Cecil.
Agora, a explicação de Palmer: O dentista garante que confiou em guias profissionais para encontrar um leão para caçar, a sua atividade de eleição, e que só descobriu que se tratava de Cecil no final da caçada.
“Confiei nos meus guias profissionais locais para garantir uma caçada legal”, afirmou, em comunicado, disponibilizando-se para colaborar com as autoridades do Zimbabué ou dos Estados Unidos.
“Lamento profundamente que a minha procura de uma atividade que adoro e pratico responsável e legalmente tenha resultado na morte deste leão”, lê-se ainda.
O animal foi atraído para fora do parque antes de ser atingido com uma flecha. Segundo Johnny Rodrigues, responsável pela Unidade de Conservação do Zimbabué, Cecil foi depois seguido durante 40 horas e morto a tiro. Em seguida, o leão foi decapitado e esfolado.