Num vídeo publicado esta semana pelos ‘jihadistas’, um militante vestido de preto e empunhando uma faca dirige-se à câmara em inglês, de pé, entre dois reféns vestidos com macacões cor de laranja: “Têm 72 horas para pressionar o vosso Governo a tomar a decisão mais sensata e pagar 200 milhões de dólares para salvar a vida dos vossos cidadãos”.
O prazo termina esta sexta-feira e o Estado Islâmico mantém-se em silêncio sobre o destino dos dois japoneses.
Antes, a mãe de um dos reféns, Kenji Goto, jornalista freelancer, apelou diretamente ao Estado Islâmico pela vida do filho: “Eu digo-vos que Kenji não é vosso inimigo. Por favor libertem-no”.
O ministro japonês dos Negócios Estrangeiros, Fumio Kishida, insiste que o Governo está a fazer todos os esforços para garantir a libertação dos reféns, mas, questionado sobre se o Japão aceita pagar o resgate, o responsável respondeu: “Não vamos ceder ao terrorismo”.