Thiago Rocha, 26 anos, é acusado de levar a cabo uma onda de assassinatos, que vítimou um total de 39 pessoas no estado brasileiro de Goiás, onde trabalhava como segurança num hospital pediátrico e maternidade.
Em conferência de imprensa, Deusny Aparecido, chefe da polícia, descreveu o assassino em série confesso como uma “pessoa fria”, que “matava por raiva”.
“Não tinha qualquer ligação com nenhuma das suas vítimas e escolhia-as aleatoriamente. Podia ter sido eu, vocês ou as vossas crianças”, afirmou o responsável, acrescentando que o detido “sentia raiva de tudo e todos”.
Detido desde terça-feira, Thiago Rocha já terá tentado cortar os pulsos na cela, usando uma lâmpada partida, e disse sentir-se “angustiado” e que tinha cometido os homicícios para atenuar o próprio sofrimento.
As imagens captadas por uma câmara de segurança no bar do hospital permitiram identificar o homem, quando tentava disparar sobre uma jovem que se encontrava no exterior do edifício, a partir da sua mota, mas a arma terá encravado.
Segundo as autoridades brasileiras, a primeira vítima foi uma menina de 14 anos, em janeiro deste ano. A polícia acredita que começou por escolher as vítimas ao acaso, mas que, ao longo dos 10 meses, começou a criar um padrão. Entre as 39 pessoas que matou, várias eram sem-abrigo e homossexuais. Todas eram jovens.