Ao todo, mais de 100 pessoas, entre antigos polícias e bombeiros de Nova Iorque, envolvidos nas operações de resgate do 11 de setembro, foram acusadas de fraude, num esqueda que terá custado à segurança social norte-americana centenas de milhões de dólares.
Os acusados terão recebido dezenas de milhares de dólares por ano em subsídios, depois de alegarem terem ficado incapacitados, com stress pós-traumático, ansiedade ou depressão.
Uma investigação revelou, no entanto, que continuaram a levar vidas absolutamente normais, com provas de que um fez voos de helicóptero, enquanto outro, por exemplo, jogava nos casinos de Las Vegas. Entre os acusados, há ainda quem se tenha dedicado ao ensino de artes marciais, continuando a receber subsídios entre os 22 e os 37 mil euros por ano.
Como parte do esquema, dois responsáveis da polícia de Nova Iorque terão ensinado aos requerentes dos subsídios como descrever sintomas de depressão e ansiedade aos médicos e ainda como falhar, sem levantar suspeitas, testes de memória.