A visita desta semana da Secretária de Estado Norte Americana, Hillary Clinton, aconteceu numa altura especial para israelitas e palestinianos.
Ao final da tarde de sexta-feira iniciou-se o feriado judaico Yorn Kippur. Este é um dia muito importante para os judeus. De acordo com o calendário hebreu, o dia começa no crepúsculo e assinala o décimo dia do mês hebreu de Tishrei, continuando até ao por do sol seguinte.
Os carros militares não circularam como habitualmente na rua e milhares de crianças aproveitaram o dia para andar de bicicleta pelas estradas.
Tradicionalmente os judeus reservam este feriado para um período de jejum de 25 horas e diversas cerimónias religiosas.
Hillary Clinton esteve em Israel ao longo da última semana, a ex-primeira dama dos Estados Unidos estabeleceu diversos contactos e esforços diplomáticos para dar continuidade a um plano de paz tantas vezes interrompido. Hillary Clinton reuniu com o presidente israelita, Shimon Peres, o primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, e com o presidente palestiniano Mahmoud Abbas.
A tensão na Palestina regressou com o funeral de Abu Iyad Shilbaya, um membro do Hamas. A cerimónia aconteceu esta sexta-feira, no campo de refugiados de Nur Shams, perto da cidade Cisjordânia de Tulkarem.
O Exército de Israel refere que matou Shilbaya durante um raid na Cisjordânia. Os militares defendem que Shilbaya ignorou ordens para parar a viatura onde seguia. Moetasim Abu Shilbaya, irmão do membro do Hamas, afirma que os militares mentem e que as tropas invadiram a casa do irmão e o mataram no quarto onde dormia.