Atualmente, o PSI20 tem uma carteira de 19 empresas, das quais pelos menos três não devem integrar o novo PSI por não cumprirem o requisito de um limite inferior do ‘free float’ da capitalização bolsista (valor de mercado das ações de uma empresa que estão efetivamente em circulação) de 100 milhões de euros, segundo analistas contactados pela Lusa.
Segundo os analistas, as três empresas que não deverão ser integradas no PSI são a Pharol, porque tem uma capitalização bolsista total de apenas 69 milhões, e a Novabase e Ramada Investimentos, porque o capital em ‘free float’, de cada uma, é bastante inferior a 100 milhões, explicou um analista à Lusa.
O PSI deixará de ter obrigatoriamente pelo menos 18 empresas cotadas e o limite inferior do ‘free float’ da capitalização bolsista das empresas constituintes passará a ser de 100 milhões de euros.
Quando a criação do PSI foi anunciada, a Euronext afirmou que “a metodologia do índice também seria ajustada para melhorar a liquidez e a eficiência do índice e para melhor responder às necessidades dos utilizadores”.
Segundo a Euronext, que gere vários mercados bolsistas europeus, como Paris, Amesterdão, Bruxelas, Dublin, Lisboa, Oslo e Milão, o novo PSI surge depois de “um amplo processo de consulta pública”, incluindo utilizadores portugueses e internacionais do índice.
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