“Com um registo que continua, desde o início do ano, numa onda crescente, apesar do período das férias, o Metal Portugal registou, no mês de setembro, a 10.ª marca de sempre, com o valor de 1.729 milhões de euros”, refere a a Associação dos Industriais Metalúrgicos, Metalomecânicos e Afins de Portugal (AIMMAP) em comunicado.
De acordo com a associação, este valor fica ligeiramente abaixo dos 1.740 milhões de euros de setembro de 2020 e 0,8% acima de setembro de 2019.
A AIMMAP divulga estes dados no mesmo dia em que se inicia, na cidade sueca de Jönköping, “a feira mais importante de todo o mercado do norte da Europa” – a ELMIA Subcontractor — um certame do setor da subcontratação industrial de peças técnicas de elevado valor acrescentado, onde Portugal está representado.
“A presença portuguesa na Suécia é mais uma prova de que o Metal Portugal é cada vez mais apetecível aos mercados externos. Depois do crescimento, durante o período da pandemia, dos mercados extracomunitários, situação que continua em crescendo, os mercados intracomunitários têm revelado a sua contínua importância para as exportações do Metal Portugal”, sustenta.
De acordo com a associação, “esta tendência de crescimento encontra-se também muito patente no mercado sueco, um dos mercados europeus mais sofisticados e altamente concorridos e onde o Metal Portugal tem vindo a crescer desde 2013, com o início da participação coletiva neste certame”.
“Desde esse ano — avança – o registo de exportações para este mercado mais que duplicaram, chegando hoje a atingir mais de 210 milhões de euros por ano”.
Desde o início de 2021, as exportações do Metal Portugal para a Suécia já ultrapassam os de 162 milhões de euros.
Citado no comunicado, o vice-presidente da AIMMAP considera que “a presença de uma grande comitiva portuguesa na ELMIA Subcontractor comprova que o setor do Metal Portugal tem vindo a crescer de forma sustentada e resiliente no que diz respeito à capacitação e constante sofisticação do próprio mercado”.
“Todos estes fatores demonstram que os resultados atingidos ao longo do último ano e meio são fruto do trabalho imenso das empresas portuguesas para fazerem face à grave crise energética e do combustível, bem como a permanente falta de matérias-primas e o aumento exponencial das próprias matérias-primas e do transporte marítimo”, refere Rafael Campos Pereira.
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