Depois de se juntar à tentativa da Cofina de comprar a Media Capital, viu o grupo liderado por Paulo Fernandes recuar e avançou sozinho. Agora que está em curso uma OPA formal que fechará o processo, Mário Ferreira é o maior acionista individual da dona da TVI e abre o jogo sobre o caso e o futuro da sua televisão, num momento em que, no meio da pandemia, disparou o investimento nos barcos de cruzeiro para aproveitar a retoma que se aproxima.
Como carateriza este labirinto jurídico-mediático da Media Capital?
Não chamaria um labirinto. São formalidades, é o cumprimento da lei. Sendo este um dos maiores grupos de média, senão o maior do País, o processo da ERC tem todos os cuidados. O início foi turbulento, embora eu já estivesse alinhado e amplamente conhecido por todos os meios de comunicação, incluindo a ERC. Seria o segundo maior acionista naquela junção inicial, foi por isso que eu entrei neste negócio da Cofina para comprar o grupo Media Capital. Essa transição [depois da desistência da Cofina] não foi assim normal, nem pacífica…