A tabela dos últimos 29 meses mostra que o país tem registado deflação mensal sensivelmente a meio do ano: foi assim em junho de 2018 (0,12%) e entre maio e julho de 2019 (0,31%, 0,23% e 0,31% respetivamente).
Desta vez, “o país registou face ao mês anterior, uma deflação na ordem de 0,55%. As divisões de alimentação e bebidas não alcoólicas e de transportes, foram as de maior impacto, ao contribuírem no total da variação mensal com cerca de 0,43 e 0,13 pontos percentuais (pp) negativos, respetivamente”.
O boletim do INE não faz referência a eventuais implicações da pandemia de covid-19.
Desagregando a variação mensal por produto, destaca-se a queda de preços do tomate (9,6%), da gasolina (1,4%) e do açúcar castanho.
A inflação média a 12 meses subiu em junho de 2,78% para 2,81%.
A inflação homóloga foi de 2,69%, o valor mais baixo de 2020, e o total acumulado deste ano, decorridos seis meses, é de uma inflação de 0,58%, mais baixo que em 2018 e 2019 no mesmo período.
Os valores do IPC são calculados a partir das variações de preço de um cabaz de bens e serviços, com dados recolhidos nas cidades de Maputo, Beira e Nampula.
Moçambique regista um total acumulado de 1.111 casos de infeção pelo novo coronavírus, com nove mortes e 344 recuperados.
LFO // PJA
