Começando pela resposta inicial à emergência: com aquilo que neste momento sabemos, a nossa reação tão decidida a esta pandemia acabou por pecar por excesso, agora que percebemos os efeitos na economia?
Não, de todo. A resposta decidida e vigorosa da comunidade portuguesa foi o que nos permitiu mitigar o impacto da doença na nossa população e nas pessoas que talvez precisassem de cuidados mais agudos e que poderiam, de outra forma, ter acorrido em grande número aos nossos serviços de saúde. Foram poupadas muitas vidas. Não há nada que perturbe mais a nossa economia do que situações de emergência que possam gerar pânico e descontrolo.
Mesmo os países que optaram por estratégias de imunidade comunitária, sem confinamento, acabaram por se verem a braços com crises económicas e sanitárias e por inverter o caminho. É o caso do Reino Unido e dos EUA, mas também da Suécia que teve uma abordagem muito menos restritiva à mobilidade das pessoas, mas a sua economia não ficou muito menos afetada do que a nossa ou a de outros países. Temos de reconhecer que era uma doença nova, que não sabíamos como se comportaria ou como nós a poderíamos conter da melhor forma.
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