O Documento de Estratégia Orçamental (DEO) apresentado pelo Governo no final de agosto já o previa. O esforço que irá ser seguido, após o que foi acordado no memorando de entendimento com a ‘troika’ far-se-á sentir mais do lado da despesa do que da receita, mas, ainda assim, os contribuintes serão chamados a pagar, por via do aumento dos impostos, uma parte da redução do défice.
As receitas com impostos terão de subir em 2012 o equivalente a 1,6 pontos do PIB, ou cerca de 2,5 mil milhões de euros, mas as despesas terão de descer quase o dobro para que a meta do défice seja alcançada.