O ato de pedir em casamento está a atingir novas proporções. O simples gesto de se ajoelhar e mostrar ao parceiro o anel de noivado parece estar a ser ultrapassado por ideias extravagantes e, de certa forma, bizarras. O hábito está até a transformar-se num negócio: já existem empresas que se dedicam exclusivamente a este serviço.
Em Inglaterra, por exemplo, uma empresa chamada The Proposers tem como único objetivo ajudar os seus clientes a fazer um pedido de casamento memorável. Ao visitar o seu site, as pessoas podem explorar dezenas de pacotes disponíveis e personalizáveis, cujos preços variam entre os mil e os 900 mil euros… Sim, 900 mil euros. Foi o pedido de casamento mais caro que organizaram: “Para tal, contratámos toda a Disneyland Paris; tivemos fogo de artifício e um barco a navegar por Paris. O casal depois alugou um jato privado para o Canadá e ele fez o pedido em frente às cataratas do Niágara” disse Daisy Amodio, fundadora da empresa, ao The Guardian.
A The Proposers foi criada em 2012 e já planeou cerca de 1 500 pedidos de casamento. Além desta, existem tantas outras espalhadas pelo mundo. Em Portugal, a VISÃO não conseguiu encontrar nenhuma que se especializasse exclusivamente neste serviço, ainda que algumas agências de viagens ou empresas que organizam experiências tenham pacotes especiais dedicados aos pedidos de casamento.
Mas tão ou mais surpreendente do que o surgimento desta novo negócio, é a forma como algumas pessoas, a nível individual, organizam o pedido de casamento. A Rússia, por exemplo, foi palco de algumas ideias incríveis, como escrever no telhado de um edifício para que a pergunta fosse visível dos céus ou, pelo menos, da aplicação Google Maps:
A ideia vencedora, contudo, poderia ser a do noivo que pediu aos amigos para se mascararem de forças especiais do exército, pararem o carro onde ia o casal, puxá-lo para fora e apontar-lhes armas à cabeça. Depois, acusar o casal de estar a transportar uma mala suspeita, abrir a mala e, lá dentro, estar o anel de noivado. O vídeo foi viral em junho deste ano: