O problema – interferência grave de telemóveis com componentes no cockpit do avião – foi revelado em 2014 pela entidade que regula a aviação nos EUA, que ordenou a troca de milhares de equipamentos. Mas haverá ainda centenas de aviões a voar pelo mundo sem a questão resolvida.
A revista TIME diz que o risco, que afeta certas versões do Boeing 737 e 777, foi detetado durante testes, em 2012. A empresa garante que a interferência nunca se revelou durante os voos. A Administração Federal para a Aviação (FAA, na sigla original) deu um prazo à Boeing para resolver totalmente o problema: novembro de 2019.
Segundo o organismo regulador, a interferência pode fazer desligar os monitores de informações essenciais para o controlo dos aviões, desde os dados de altitude e velocidade aos meteorológicos. Esta situação “pode resultar na perda de controlo dos aviões a altitudes insuficientes para permitir a recuperação”, avisa a FAA.