Os serviços secretos sul-coreanos já retificaram a declaração de que o ministro da Defesa norte-coreano tinha sido executado em público com baterias antiaéreas, depois da exibição, na quinta-feira à noite, de um documentário em que aparece Hyon Yong-chol, ao contrário do que é costume: Pyongyang costuma “apagar” as figuras que executa.
“Dada a prática da Coreia do Norte de remover retroativamente os nomes e imagens dos responsáveis expurgados, o facto de Hyon Yong Chul ter aparecido no documentário é tido como invulgar”, relata a agência sul-coreana Yonhap News.
Segundo o Governo da Coreia do Sul, conforme notícia avançada esta semana pela mesma agência, centenas de funcionários teriam assistido à execução de Hyon Yong-Chol, que terá sido visto a dormir num evento militar formal e terá desrespeitado Kim Jong-un em várias ocasiões,
A execução com baterias antiaéreas é um método destinado a altos funcionários com o regime de Pyongyang a pretender fazer desses casos exemplos para as restante hierarquia do país.