“Altamente treinados, adeptos das armas, professores/instrutores solucionariam o problema instantaneamente, antes de a polícia chegar. Grande dissuasão!”, escreveu Trump no Twitter.
“Se um potencial ‘atirador maluco’ souber que uma escola tem um grande número de professores (e outros) muito talentosos com armas que vão disparar instantaneamente, esse maluco NUNCA vai atacar essa escola. Os cobardes não vão lá… problema resolvido”, twittou ainda o Presidente dos EUA:
O líder americano garante que “uma escola livre de armas é um íman para gente má”, dizendo que professores armados afastariam os covardes responsáveis pelos tiroteios.
A ideia de Trump está a provocar uma enorme polémica num país dividido sobre a maneira mais adequada para conter os massacres e a violência envolvendo armas de fogo.
A insistência do Presidente na ideia de armar os professores surge poucas horas depois de o xerife do condado de Broward, Scott Israel, ter revelado que o delegado policial que estava de serviço na escola onde 17 pessoas foram mortas a tiro em Parkland, nos Estados Unidos, ficou na rua e não entrou no edifício.
Scott Israel disse, em conferência de imprensa, que o delegado Scot Peterson apresentou a sua demissão depois de ter sido suspenso sem pagamento. O responsável referiu que o delegado ficou no exterior cerca de quatro minutos e nunca chegou a entrar na escola.
O xerife afirmou que tomou a decisão depois de ver as imagens de videovigilância e de falar com diversas testemunhas, incluindo o delegado.
Scott Israel disse que Scot Peterson respondeu ao edifício onde ocorreu o tiroteio, posicionou-se no exterior e nunca chegou a entrar.
“Devia ter entrado, dirigir-se ao assassino e abatê-lo”, disse o xerife.
Nikolas Cruz, de 19 anos, matou 17 pessoas num tiroteio com ocorreu no liceu Marjory Stoneman Douglas, em Parkman, no Estado norte-americano da Florida, no dia 14 de fevereiro.
com Lusa