Ao longo desta semana apresentámos 35 startups portuguesas às quais deve prestar atenção. Aqui fica a lista completa
35 Storyo (Fotografia)
Esta é a aplicação que transforma as suas fotografias em pequenas histórias. Nascida há dois anos, a Storyo conseguiu abrir caminho no competititvo mundo das aplicações para fotografia. O utilizador só tem de selecionar o intervalo de tempo das fotografias que quer usar no seu rolo de câmara e a Storyo organiza-as contando uma história, indo buscar dados como a localização, a hora e a data.
Esta app gratuita tem utilizadores em mais de 170 países
34 Talkdesk (Software para call centers)
Tiago Paiva e Cristina Fonseca, os dois estudantes do Instituto Superior Técnico que fundaram a Talkdesk, já estão habituados às distinções da revista Forbes. No início deste ano integraram o restrito clube dos 30 jovens sub-30 que mais se destacaram no mundo da tecnologia empresarial. Agora a Talkdesk está na lista das próximas startups que serão unicórnios, ou seja, que terão uma avaliação de mil milhões de dólares. Será a segundo startup portuguesa a consegui-lo, depois da Farfetch. Mas que negócio é este? Basicamente, a Talkdesk vende um software que permite criar um call center, na nuvem, em apenas cinco minutos. Com esta tecnologia, as empresas poupam muito dinheiro, já que é uma alternativa à criação de um call center físico, com toda a logística que isso implica. Com sede em São Francisco, nos EUA, a empresa, que dá trabalho a 200 pessoas, tem mais de 1200 clientes, entre os quais a Dropbox e a Shopify. Este ano, a sua faturação deverá ultrapassar os 27,3 milhões de euros.
Este mês, a revista Forbes integrou-a na lista das Next Billion-Dollar Startups 2016 quer isto dizer que, em breve, a Talkdesk será um unicórnio, com uma avaliação de mil milhões de dólares
33 Aptoide (Loja de apps)
Lançada em 2011 por Paulo Trezentos e Álvaro Pinto, a Aptoide é uma scaleup nacional, tendo angariado mais de 4 milhões de euros de financiamento. Trata-se de uma loja independente de aplicações Android, contando atualmente com 97 milhões de utilizadores, permitindo-lhes fazer o download e upload das aplicações do sistema operativo da Google.
Com escritórios em Lisboa, Singapura e China, esta startup está a recrutar 40 trabalhadores até ao final do ano
32 Heartgenetics (Medicina)
Esta startup instalada no Biocank Park, em Cantanhede, desenvolveu um teste de saúde que avalia o risco genético cardiovascular de um paciente, sobretudo ao nível da hipertensão arterial. A ideia é detetar, precocemente, eventuais doenças cardiovasculares, primeira causa de morte em todo o mundo.
Em 2015, foi considerada uma das 10 melhores startups da área da saúde na Cimeira Mundial da Saúde, em Berlim
31 Petable (Veterinária)
A Petable é uma aplicação para telemóvel (disponível para IOS e Android), desenvolvida por uma equipa de veterinários. A ideia é ter um registo do animal de estimação (ao qual o veterinário também tem acesso), com um boletim de saúde digital, onde estão anotados os registos das vacinas, das dietas, das desparasitações, das doenças, etc.
É uma das 25 “startups disruptoras” do programa de aceleração da Deloitte, com o apoio da Beta-i
30 Musikki (Música)
Tudo sobre música, menos a própria música é isto o que fornece a plataforma Musikki. A startup foi criada por três alunos da Universidade de Aveiro (Pedro Almeida, João Afonso e Juliana Teixeira), há seis anos, e logo foi considerada a IMDB (Internet Movie Database, popular motor de busca de cinema) da música. Bandas, artistas, canções… tudo o que há para saber está ali, com atualizações em tempo real. E, desde o início, esta empresa foi uma verdadeira “papa prémios”. Aliás, dos primeiros investimentos que teve, no valor de €200 mil, foi justamente depois de ter vencido a Building Global Innovators Venture Competition, do ISCTE e do MIT. Depois veio o prémio Indústrias Criativas, em 2013, e mais uns quantos. Entretanto, o negócio evoluiu: a Musikki já não é apenas uma plataforma gratuita para uso dos consumidores, tendo desenvolvido a Exclusiph, uma ferramenta que facilita a gestão e distribuição de imagens para a indústria da música, destinada às editoras. Só? Parece que não. É que a Exclusiph serve bem outras áreas como o cinema, a moda e desporto. O mote é só um: expansão.
A Portugal Ventures colocou recentemente 900 mil euros na startup de Aveiro
29 eSolidar (Solidariedade)
Marco Barbosa, 29 anos, diretor da eSolidar foi eleito pela revista Forbes como um dos 30 europeus, com menos de 30 anos, mais influentes na área do empreendedorismo social. É o fundador desta plataforma de comércio online, que promove a venda, compra e partilha de produtos para ajudar instituições de solidariedade sem fins lucrativos.
A startup gerou, em dois anos, mais de 182 mil euros para apoiar causas sociais
28 Kinematix (Microeletrónica)
A startup de Paulo Ferreira dos Santos desenvolveu um dispositivo, o Walkinsense, que monitoriza os movimentos dos membros inferiores dos pacientes. Tem aplicações nas áreas médicas da ortopedia, neurologia, cardiologia e podologia. Mas a Kinematix também se aventurou pelo desporto, criando um dispositivo, o Tune, que leva mais longe os dados de monitorização de uma corrida.
É uma das mais conhecidas scaleups do Porto e tem uma filial no Texas
27 Cuckuu (App para telemóvel)
E se uma rede social o ajudasse a acordar de manhã? É assim a Cuckuu: uma aplicação que nasceu para ajudar os amigos com “mau acordar”. Aqui é tudo à base de alarmes seja para despertar ou para recordar o utilizador de um evento ou de uma ida ao ginásio. Mas, em vez do habitual “trimmm”, os alarmes aqui podem ser imagens, vídeos, chats… vale (quase) tudo para ajudar os amigos em certas horas difíceis da vida.
Foi escolhida para concorrer ao ‘Pitch’ da Web Summit, pelo segundo ano consecutivo
26 Crowdprocess (Financeira)
Chama-se James e é uma aplicação de análise de risco de crédito. É o produto estrela da startup Crowdprocess, fundada em 2011 por Pedro Fonseca, João Jerónimo e João Menano. Este software destina-se à banca de média dimensão e tem como objetivo reduzir em um terço o crédito malparado.
Foi eleita, este ano, a melhor startup fintech (tecnologia financeira) da Europa
25 Movvo (Comércio)
Como se comportam os clientes de um determinado centro comercial? Entram e saem rapidamente? Ficam para almoçar e aproveitam para fazer compras? Se houver um evento, como um concerto, isso faz com que as vendas aumentem? As respostas a estas perguntas, informação preciosa para um proprietário ou gestor de um centro comercial, são dadas por esta startup, dona de uma tecnologia que, através de sensores, consegue perceber o comportamento dos consumidores, de forma anónima e em tempo real.
Com sede no Porto, já angariou mais de sete milhões de euros
24 Magnifinance (Financeira)
Cinco minutos por dia será este o tempo que um gestor gasta a gerir as finanças da sua empresa, de acordo com a aplicação Magnifinance. Esta sincroniza automaticamente os extratos bancários das contas em diferentes bancos e permite reconciliar estes movimentos com as despesas e as receitas provenientes das faturas geradas na própria plataforma.
Vencedora do Caixa Empreender Award, conta já com uma base de 500 clientes
23 PeekMed (Medicina)
É uma ajuda para os cirurgiões ortopedistas. A startup Peek-Med desenvolveu um software de reconstrução 3D, que permite aos cirurgiões fazer uma previsão da operação, em vez de se basearem apenas na TAC (tomografia computorizada). A PeekMed importa a TAC e gera um modelo tridimensional do osso.
A operação do futebolista internacional português Danny, em maio deste ano, foi preparada com o software da PeekMed
22 Muzzley (Internet das coisas)
Já ouviu falar na internet das coisas? É um mercado ainda embrionário, mas com tudo para explodir nos próximos tempos. No fundo, falamos da tecnologia que irá ligar os dispositivos eletrónicos que usamos no dia a dia (como os eletrodomésticos) à internet, possibilitando o seu controlo através do smartphone. É isso que faz a aplicação da Muzzley, disponível para Android, IOS e Windows 10.
Instalada em Silicon Valley, já angariou cerca de €4 milhões
21 Landing.jobs (Recursos humanos)
Se procura emprego e ainda não está inscrito neste site, inscreva-se. É aqui que as empresas tecnológicas (como a Farfetch, a Booking ou a Spotify) têm andado a contratar.
Plataforma de emprego lançada em 2014 e apoiada pela Portugal Ventures, a Landing.jobs quer ser mais do que isso e evoluir para um site de gestão de carreiras tecnológicas.
É a única empresa portuguesa a recrutar pessoas para trabalhar na Web Summit
20 Unbabel (Traduções)
Ao pé da Unbabel, o Google Translate devia corar de vergonha. Ao combinar as traduções automáticas da inteligência artificial com o trabalho de tradutores humanos, esta startup consegue oferecer aos seus clientes traduções fidedignas e “limpas” de disparates. É que, a um primeiro trabalho feito pela máquina, juntam-se os serviços de 40 mil tradutores que, em crowdsourcing, fazem uma pós-edição, ganhando dinheiro com isso. Desta forma, os erros grosseiros que muitas vezes se encontram no Google Translate ou noutro serviços do género, não têm lugar no Unbabel. Com escritórios em Lisboa e em São Francisco, EUA (foi a primeira startup portuguesa a integrar a aceleradora americana Y Combinator), a empresa de Vasco Pedro, João Graça, Bruno Prezado e Hugo Silva, já atingiu um milhão de dólares de faturação anual. Os seus serviços destinam-se, sobretudo, a websites e, entre os seus clientes, encontram-se nomes como a Microsoft, a Pinterest ou a eBay. A Unbabel disponibiliza traduções em 28 línguas. Curisamente, um dos seus investidores é a própria Google.
Com 360 clientes, a startup já atingiu o patamar do milhão de dólares de faturação anual
19 Exogenus (Biotecnologia)
Criada em 2015, esta startup incubada no Biocank Park, em Cantanhede, dedica-se ao desenvolvimento de terapias inovadoras de base celular na área da medicina regenerativa, especialmente para tratamento de lesões da pele. Uma das suas terapias passa por isolar um componente do cordão umbilical para tratar feridas crónicas provocadas geralmente pela diabetes ou pela hipertensão arterial.
Esta startup tem o apoio da COTEC Portugal Associação Empresarial para a Inovação
18 Followprice (Comércio)
E se existisse um botão, como o ‘like’ do Facebook, colocado ao lado dos produtos das lojas online, onde se pudesse clicar para ser avisado quando o preço desse mesmo produto baixasse? Existe. É o Followprice, criado por quatro jovens engenheiros portugueses. A Fnac é um dos principais clientes desta startup com presença em 18 países.
Finalista do concurso Lisbon Challenge, da Beta-i, foi aí que encontrou investimento para se expandir
17 Chic by Choice (Moda)
Não, isto não é um negócio de têxteis; a Chic by Choice é uma startup tecnológica e esse foco na tecnologia é o segredo do seu sucesso. A empresa de Filipa Neto e Lara Vidreiro, ambas com 26 anos, aluga vestidos de alta costura, tornando o mundo do luxo mais acessível ao comum dos mortais. A ideia surgiu quando estas amigas, estudantes na Universidade Católica, em Lisboa, quiseram ir a uma gala da faculdade com vestidos exclusivos. Sem dinheiro para os comprar, lamentaram que não houvesse um site onde os pudessem alugar. Online desde 2014, o site da Chic by Choice é um bom exemplo do tipo de serviço que o consumidor Millennial (a geração nascida entre 1980 e 1996) tanto aprecia, uma vez que valoriza mais a experiência do que a posse. A empresa já angariou mais de dois milhões de euros e tem tido taxas de crescimento de 17% ao mês, este ano. Está presente em 15 países e o grosso do seu negócio processa-se em Inglaterra. Líder europeia na área, a Chic by Choice já eliminou duas concorrentes, uma empresa inglesa e uma alemã, comprando-as. Afinal, este mundo é dos tubarões.
Ganhou, este ano, o prémio de melhor startup europeia na área da moda, durante a The Europas Conference & Awards, em Londres, uma das mais influentes conferências sobre tecnologia
16 Lapa (App para telemóvel)
João Oliveira e Luís Certo, ambos com 31 anos, inventaram a Lapa, um dispositivo portátil que se cola aos objetos às chaves, ao carro, à carteira. Através de uma aplicação no telemóvel, é possível saber onde estão esses objetos num raio de 70 metros. Fora desse raio, o utilizador pode recorrer à comunidade, ou seja, a todos os que usam a aplicação Lapa.
Vende para mais de 70 países.
Participou no Lago dos Tubarões e foi financiada por Tim Vieira e João Koehler
15 – Seedrs (Financiamento)
Não é preciso ser um ‘tubarão’ para investir em startups. Pode ser apenas um ‘peixinho’, com uns trocos de parte e interesse em ajudar algum negócio a dar os primeiros passos. Vá ao site da Seedrs. Lançada em 2012, no Reino Unido, por Carlos Silva (engenheiro informático, que teve a ideia quando estava a terminar o MBA na Universidade de Oxford) e Jeff Lynn, trata-se de uma plataforma de crowdfunding. Mas embora se possa investir a partir de 10 euros, a Seedrs é um pouco mais sofisticada do que os sites habituais de crowdfunding, já que estamos no domínio do ‘equity’, ou seja, os investidores recebem, em troca do seu dinheiro, uma participação acionista na empresa em que apostaram. Para isso, têm de estar conscientes que o investimento neste tipo de empresas, em início de vida, é de altíssimo risco. Mas também pode ser bastante compensador. Nestes quatro anos, a Seedrs abriu escritórios em Londres, Lisboa, Nova Iorque, Amesterdão e Berlim e é líder europeia na sua área de negócio.
Mais de 400 negócios conseguiram financiamento através da Seedrs, num total de 180 milhões de euros
14 – DoDOC (Informática)
Três doutorados da MIT Portugal criaram, em Coimbra, uma tecnologia que, recorrendo à inteligência artificial, prepara e gere documentos profissionais, indexando dados ou desconstruindo-os para uma leitura mais simples. O utilizador só tem mesmo de se preocupar com o conteúdo, já que toda a parte técnica do documento fica por conta na DoDOC.
Foi a primeira startup portuguesa a integrar a prestigiada aceleradora Techstarts, em Boston
13 – Follow Inspiration (Robótica)
Esta startup, criada em 2012, é um spin-off da Universidade da Beira Interior. Com sede no Fundão, o seu principal produto é o wiiGO, um veículo autónomo que segue os utilizadores. Fruto de uma parceria com a Sonae, esta solução já foi testada nos supermercados Continente como carrinho de compras para pessoas com mobilidade reduzida.
Uma das 66 startups escolhidas para representar Portugal na Web Summit 2016
12 – shairart (Arte)
Galeria de arte online focada em divulgar o trabalho de artistas emergentes, a shairart distinguiu-se no ano passado na conferência Wolves Summit, que decorreu na Polónia, chegando ao top seis, entre as 100 startups em competição. Ideia de Mariana Gomes, mestre em Gestão de Serviços, pela Universidade do Porto, a shairart tem o apoio da aceleradora Startup Braga.
Em dois anos de atividade, a plataforma já vendeu mais de 500 obras
11 – EyeSee Solutions (Publicidade)
A tecnologia desenvolvida e comercializada por esta startup de Lisboa deteta os melhores locais para inserir overlays (imagens gráficas que se sobrepõem) de publicidade digital, sem “estragar” a experiência do utilizador. Com recurso à inteligência artificial, não só analisa imagens e vídeos, como insere anúncios, de forma automática, sem intervenção humana.
Foi a vencedora da edição deste ano do concurso de startups SXAmericas, em Austin, Texas
10 – Zaask (Serviços)
No início era a crise. Em 2012, com a taxa de desemprego a disparar, Luís Martins, 38 anos, e Kiruba Eswaran, 31, lembraram-se de criar uma plataforma online, que tinha como principal objetivo aproveitar o tempo livre dos desempregados, para que ganhassem algum dinheiro realizando tarefas (como ir passear o cão) a pessoas que não tinham tempo para elas. Mas os dois amigos do The Lisbon MBA depressa perceberam que os desempregados queriam era encontrar um emprego e que a sua plataforma servia melhor os profissionais liberais que procuravam clientes. É isso a Zaask um site onde se pode encontrar um canalizador, um eletricista, um fotógrafo para casamentos, uma empresa de mudanças… Basta explicar o que pretende e ficar à espera em 24 horas receberá, em média, 2,4 orçamentos (3,2, em média, se viver em Lisboa). Com uma taxa de crescimento de 200% ao ano, faturou meio milhão de euros em 2015 e já é rentável para quem nela investiu. Presente em mais de 25 países, continua a expandir-se globalmente, ganhando escala.
Foi eleita, este ano, a melhor startup do mundo nascida de um MBA. Os seus fundadores conheceram-se no The Lisbon MBA
9 – ProdSmart (Indústria)
Ainda usa relatórios em papel para melhor gerir a sua fábrica? Esqueça. A ProdSmart recolhe toda a informação do processo produtivo através de sensores e disponibiliza-a, depois de processada, no seu tablet ou smartphone. Permite-lhe, em tempo real, obter melhorias de eficiência e transforma a tradicional unidade industrial numa empresa inteligente.
Foi a grande vencedora do Startup Challenge 2016, desafio da Microsoft Portugal
8 – InVine (Bebidas)
Gerir o stock de vinhos e bebidas é uma das maiores despesas ocultas de bares e restaurantes. A InVine oferece um serviço variado que permite aos proprietários destes estabelecimentos organizar a garrafeira, controlar os custos do inventário e ter acesso, em tempo real, aos melhores preços praticados no mercado grossista. Sugere, ainda, o preço a praticar para escoar determinados produtos.
Esta startup está sedeada em São Francisco
7 – Loqr (Segurança)
Usamos cada vez mais aplicações que nos exigem palavras passe e, muitas vezes, estas são colocadas em canais pouco seguros, onde correm o risco de serem copiadas. A Loqr foi criada para nos defender desses ataques. Trata-se de uma solução de autenticação. O telemóvel passa a ser, ele próprio, um gestor de palavras passe, bastando apontar a câmara do smartphone ao ecrã do computador para ser feito o login.
Foi uma das seis empresas que participaram no “roadshow” aos EUA organizado pela FLAD e pela Startup Braga
6 – WiseCrop (Agricultura)
Uma ferramenta de gestão com várias soluções para a atividade agrícola. Tem um sistema de alertas que pode detetar doenças, pragas, stresse hídrico ou subnutrição das plantas, o que permite ao agricultor atuar preventivamente na proteção da colheita. E tudo através do telemóvel ou de outro dispositivo portátil.
Uma startup da UPTEC Parque de Ciência e Tecnologia da Universidade do Porto
5 – Science4you (Brinquedos)
É uma das startups portuguesas de maior sucesso e que o público em geral mais reconhece, pois tem lojas espalhadas por todo o País. A empresa de brinquedos didáticos e educativos já está a faturar mais de 11 milhões de euros (2015) e tem acumulado prémios. Foi fundada em 2008 por Miguel Pina Martins, na sequência da sua tese de mestrado em Gestão, no ISCTE.
Emprega meio milhão de trabalhadores e exporta para mais de 35 países
4 – Veniam (Rede wireless)
Nasceu há quatro anos e já captou 27 milhões de euros em financiamento, todo ele estrangeiro. A startup que João Barros e Susana Sargento lançaram a partir do UPTEC – Parque de Ciência e Tecnologia da Universidade do Porto, é tão inovadora (ou disruptiva, como agora é costume dizer-se) que, ao chegar a Singapura, angariou 75 mil utilizadores em apenas três meses. Mas afinal, o que faz a Veniam? Desenvolve e comercializa tecnologia que permite que qualquer veículo em movimento se torne num Hotspot de wi-fi. Ou seja, aquilo que já encontramos nos transportes públicos, quando nos podemos ligar à sua rede wireless. Mas além de oferecer internet aos passageiros, a Veniam também recolhe todo o tipo de dados, não só sobre o veículo como também sobre as cidades, oferecendo uma série de serviços geridos a partir da ‘cloud’. A Câmara Muncipal do Porto, a STCP ou a Vodafone são alguns dos seus clientes em Portugal, mas a Veniam há muito que deu o salto além-fronteiras, fixando a sua sede em São Francisco, EUA, além de ter escritórios também na Ásia.
Foi considerada, em junho, uma das 50 startups mais disruptivas do mundo. Está em 28º lugar no ranking da cadeia de televisão americana CNBC
3 – Hole19 (Golfe)
Se quiser precisão GPS para jogar golfe, partilhar as suas jogadas com os amigos, ter os resultados de todas as partidas arquivados, estudar campos de véspera, saber o tempo por antecipação, entre outras funções, esta pode ser a aplicação indicada para si. E tudo à distância de um telemóvel. Tem mais de 40 mil campos de golfe mapeados em todo o mundo.
Esta aplicação já angariou 700 mil clientes
2 – Tradiio (Música)
Esta startup permite aos músicos angariarem dinheiro, via crowdfunding, quando estão no início da sua carreira. Quem faz os donativos tem acesso a conteúdos exclusivos dos artistas. É uma espécie de clube de fãs da era digital. A Tradiio tem em curso uma ronda de investimento cujo objetivo é conseguir 600 mil euros para lançar a empresa nos EUA. Até à data juntaram €240 mil.
Plataforma de streaming de música com 30 mil artistas registados
1 – Codacy (Informática)
A Codacy é um assistente dos programadores informáticos. À semelhança do que faz o corretor automático do programa Word, esta startup criada em 2012 por Jaime Jorge e João Caxaria corrige, de forma automática, o código de linguagem de programação. Com escritórios em Lisboa, Londres e São Francisco, mais de metade dos seus clientes encontra-se nos EUA.
Foi a vencedora, em 2014, do concurso de startups da Web Summit, em Dublin