Podem variar de tamanho, estar mais escondidos ou serem mais salientes, mas, uma coisa é certa, ninguém nasce sem um umbigo. Ou melhor, assim que nascemos ficamos instantaneamente com umbigo na nossa zona abdominal.
Todos os mamíferos, tu, a tua avô, a vizinha da frente, o cão, o cavalo e o rinoceronte, têm um umbigo. Quando os bebés estão ainda em desenvolvimento dentro do útero da mãe, eles vêm envolvidos por uma membrana que se chama placenta e que é responsável por ajudar aquela futura pessoa a desenvolver-se de forma saudável. O pequenino mamífero que se desenvolve lá dentro liga-se a essa membrana através de um cordão umbilical (que contém uma veia e duas artérias) e é através dele que recebe alimento (nutrientes), respira (faz as trocas gasosas) e expulsa aquilo de que não precisa (excreta). Assim que o bebé nasce, o cordão umbilical deixa de ter utilidade e é por isso que os humanos o cortam, separando-o da placenta. Ao fim de uma ou duas semanas, o que resta do cordão umbilical cai, separando-se do corpo do recém-nascido, deixando uma pequena… cicatriz? Sim, leste bem. A nossa primeira cicatriz chama-se umbigo e estas são algumas das curiosidades sobre ele.
– Num estudo científico, investigadores norte-americanos descobriram 2368 bactérias diferentes dentro do umbigo de 60 pessoas, mas em média, cada um de nós poderá ter cerca de 67 espécies distintas.
– Graham Barker é o atual recordista do ‘Guinness’por ter a maior coleção de cotão do umbigo do mundo.
– Os umbigos podem mudar de forma. As grávidas podem ficar com eles mais salientes.
– A maioria dos umbigos estão pouco expostos, pelo que se não houver cuidado, nem sequer ficam molhados com a água de um duche, ficam sujos e com um cheiro semelhante ao chulé!
É uma das partes mais sujas do corpo.
– Para lá dos furos nas orelhas, os piercings nesta zona da barriga são os mais populares no mundo inteiro. O furo faz-se na prega da pele acima do umbigo.
– O cotão do umbigo é formado por fibras de tecido que se vão soltando da roupa ao longo do dia.
– Não existem dois umbigos iguais no mundo inteiro. Mas diferentes pessoas podem ter os mesmos tipos de germes a viver dentro deles.
– Dentro da barriga da mãe,o bebé é alimentado pelo cordão umbilical
– Algumas destas bactérias que vivem no teu umbigo servem para fermentar leite
e produzir queijo. E outras defendem-nos de fungos e outros micróbios que se alojam no umbigo.
– Os umbigos de alguns mamíferos não são tão visíveis como os nossos.Com o crescimento dos animais, ficam escondidos por debaixo do pelo ou deixam cicatrizes minúsculas.
Texto: Fernando Carvalho