Com o início de um novo ano letivo à porta – as aulas devem começar por todo o País a partir da próxima semana –, fomos saber de que matéria se fazem as escolas com práticas de sucesso, no País e no mundo. Novas tecnologias, muita cooperação e pensamento crítico estão entre as ferramentas mais apontadas como o “cimento” da educação do século XXI. Se a sala de aula do futuro é o mundo, e pode ser em qualquer lugar, faz todo o sentido que se valorize a atividade física. E isso ajuda a explicar
que – estávamos já a fechar a edição – o Ministério da Educação tenha anunciado a anulação de uma medida do governo anterior, respondendo assim às reivindicações dos docentes de Educação Física: depois de ter sido o elo mais fraco durante três anos, a disciplina volta a contar para a média final do Secundário.
Nesta edição, contamos-lhe quem é Jair Bolsonaro, o candidato à presidência do Brasil que defende a lei e a ordem, os valores tradicionais da família e a nostalgia de um tempo em que vingava um regime assassino. E, ainda, quem tem pela frente, nesta corrida eleitoral.
Agora, quem não tem tido uma vida fácil, nos últimos dias, é o Papa Francisco. Pedidos de renúncia e um cerco que se aperta desde que, e foi a primeira vez que um alto representante recebeu uma acusação destas, se tornou público que há muito sabia de casos de abusos sexuais, e nada fez. Quem está do seu lado e quem está contra, aqui.
A Comic Con, essa plataforma da cultura pop, também está aí – decorre este fim de semana, no Passeio Marítimo de Algés. A propósito disso, fomos ao encontro de Filipe Melo, pianista, produtor, autor de banda desenhada, realizador, cuja mais recente obra, a curta-metragem Sleepwalk, será lá apresentada.
Aceite ainda o convite da VISÃO 7 que, na semana da Festa do Avante!, andou pela zona ribeirinha do Seixal, para descobrir novidades e revisitar lugares de sempre. Da Mundet Factory, instalada nos refeitórios de uma antiga fábrica de cortiça, à Oficina de Artes Manuel Cargaleiro, sempre com o Tejo ao nosso lado.
Nas nossas páginas encontrará, como sempre, a melhor opinião. “E ali ficámos, agarrados, comigo de novo tão pequeno, tão feliz. Gija. Gija Gija Gija. Os convidados do casamento espantados, as pessoas que olhavam espantadas, e eu, muito maior do que ela, de repente pequeno ao seu colo. Ao seu colo. Tinha um senhor ao lado, que era o marido que eu não conhecia, mas eu queria lá saber do marido. Éramos um do outro, Gija, e eu voltei a ser o menino de alguém”, escreve António Lobo Antunes, na crónica habitual. Entretanto, pode sempre revisitar as outras, aqui.
Por fim, claro, a prosa que Ricardo Araújo Pereira dedica à discussão sobre o anunciado fim da hora de verão e de inverno. “Com o fim da mudança de hora, no inverno, o dia nasce às nove da manhã e eu sempre disse que 9 da manhã é madrugada. Talvez agora me compreendam.” Outras crónicas, aqui.
E tanto mais que há a descobrir, numa banca perto de si, para não perder pitada desta rentrée.
Até já