Há perguntas que intrigam a humanidade há séculos: A Atlântida existiu? Como foram construídas as pirâmides? Jesus Cristo teve mulher e filhos? Quem descobriu a América? Outras, mais recentes, têm alimentado uma série de “teorias da conspiração” além de milhões de páginas em livros: Hitler morreu mesmo no bunker em Berlim? Quem matou Kennedy? O papa João Paulo I foi ou não assassinado? O que aconteceu mesmo no último dia de vida de Marilyn Monroe? Como se percebe, muitas destas interrogações são eternas, outras vão vivendo ao sabor das modas. Umas tiveram impacto mundial, com consequências na religião e na política, outras limitaram-se a ir inquietando o imaginário de gerações sucessivas – o que já não é pouco, tendo em conta, até, a quantidade de best-sellers e de filmes campeões de bilheteira que originaram.
O editor da VISÃO História, Luís Almeida Martins (autor de livros como 365 Dias com Histórias da História de Portugal e História Não Oficial de Portugal) fez um apanhado de algumas das perguntas sobre o passado que, nos nossos dias, continuam a despertar a curiosidade. E, acima de tudo, foi à procura das respostas que, ao longo dos tempos, foram sendo dadas para resolver alguns dos grandes enigmas da História. O denominador comum, como ele escreve, é o signo do mistério, esse grande ponto de interrogação que nos desafia e nos fascina.
E, de facto, posso garantir que é uma viagem fascinante pela História aquela que a VISÃO oferece como tema de capa esta semana. Uma viagem que nos leva a perceber, por exemplo, muitas das teorias construídas em redor da existência ou não da Atlântida, desde que há mais de 2300 anos, o filósofo ateniense Platão aludiu a esse mundo perdido. Mas também às várias contas feitas sobre o verdadeiro ano de nascimento de Jesus Cristo, as numerosas teorias sobre o verdadeiro descobridor da América e, nos tempos mais recentes, a misteriosa morte do ator Leslie Howard, após sair de Lisboa, num voo para Londres, durante a II Guerra Mundial.
Nova cura milagrosa do cancro
Para sermos rigorosos, a vida e a morte são, na verdade, os maiores mistérios da humanidade. E o cancro, como doença mais mortal nas sociedades desenvolvidas, continua a ser um mistério para a ciência. Mas cada vez menos, conforme explica o trabalho da jornalista Alice Park, da revista Time, sobre uma terapia que combina os poderes da genética e do sistema imunitário. Com resultados otimistas: já começa a salvar vidas. Isto, graças a um tratamento experimental que, pela primeira vez, aplica a terapia genética para treinar o sistema imunitário do doente a reconhecer e destruir o cancro, da mesma forma que elimina bactérias e vírus. Ou seja: desintegrar o mal a partir de dentro do próprio corpo. Nesta edição explicamos como funciona.
Fazer do perigo uma profissão
Quando há uma guerra, há alguém que se aproxima da linha da frente sem disparar uma arma. Quando há uma catástrofe natural, há alguém que avança para ajudar as forças de emergência e de segurança a cuidar dos vivos. Em terramotos como os do Haiti ou do Paquistão, em conflitos como os do Mali ou do Iraque, os médicos e polícias precisam de ser alimentados, os militares precisam de água potável, as populações precisam de um teto para dormir. A logística em locais de difícil acesso, ou em situações politicamente instáveis, não é feita só de ajuda humanitária. Também é um negócio. É esse o negócio do gestor português António Gonçalves, especializado em a garantir a sobrevivência de militares, cientistas e trabalhadores de campos de petróleo nas regiões mais remotas do planeta. O perfil que a Clara Teixeira traça dele é para ser lido com atenção. Até porque tem frases que são, por si só, um programa para a humanidade. Frases como esta: “Ainda não encontrei uma boa razão para começar uma guerra. Faz-se muito mais dinheiro na paz”.
O rio mais seco de Portugal
Já todos lemos, vimos e ouvimos, neste verão repleto de incêndios, que a seca instalou-se de Norte a Sul. No entanto, o que poucos desconfiam é que é na bacia hidrográfica do rio Sado que mais se faz sentir a escassez de água. O jornalista Rui Antunes foi ao terreno ver a situação e avaliar as consequências da maior seca dos últimos anos. A conclusão é grave: há animais e culturas ameaçadas, e o labirinto que dá acesso à água do Alqueva não ajuda. Saiba porquê nesta edição, com o auxílio de alguns mapas que explicam o mistério de a água quase ter desaparecido.
As próximas estrelas da música portuguesa
Fixe estes nomes, por mais estranhos que lhe possam parecer neste momento: Surma, Mai Kino, Galgo, Cave Story, Slow J, Sensible Soccers, Ermo, Lince. Se quer resolver este mistério, só tem duas hipóteses: esperar alguns meses e ver quem está a liderar os tops das músicas mais escutada ou ler já esta edição da VISÃO. É verdade, nesta revista fomos ver os oito artistas e bandas nacionais, na sua maioria sub-30, que estão a criar a banda sonora desta geração. As suas origens? Rebeldes, originais, filhos do YouTube e do Facebook… Naturalmente.
E que tal experimentar um poké ou um chirashi?
Na VISÃO Se7e desta semana, como é habitual, encontrará sugestões para ocupar os seus tempos livres, entre restaurantes, lojas, hotéis e espetáculos. No tema de capa desta edição, traçamos-lhe um roteiro da nova moda de servir peixe numa taça – os poké e os chirashi. Os primeiros vêm do Havai, os segundos são de tradição japonesa, mas, se o leitor ainda não sabe do que falamos, a Sónia Calheiros explica tudo aqui.
Memórias da guerra de África
Nesta edição, António Lobo Antunes continua a desfilar as suas lembrança de África, dos tempos em que foi obrigado a participar na Guerra Colonial. Resumindo: mais uma crónica imperdível, desta vez sobre o Letra, o “básico” da sua companhia.
Turismofobia e Guerra dos Tronos
No capítulo da opinião, há vários outros bons motivos de interesse nesta edição. Nomeadamente, o artigo de Adolfo Mesquita Nunes, ex-secretário de Estado do Turismo, sobre um dos assuntos mais relevantes do momento em toda a Europa: a turismofobia. Mas também o da rapper Capicua sobre a importância das heroínas na série Guerra dos Tronos.
Superdesafios imperdíveis
Nesta edição, temos ainda mais um conjunto de superdesafios para estimular a mente, rapidez de raciocínio e a memória dos nossos leitores. Um dos desafios mais populares, por aquilo que nos temos apercebido, é o do Fotoquiz. Esta semana, apresentamos mais um conjunto de fotos de arquivo em que, além de poder viajar no tempo, terá mesmo que puxar pela cabeça para conseguir identificar todos os protagonistas e situações.
A Antevisão fica por aqui. Não se esqueça que nas bancas continua à venda a nossa edição especial dedicada aos Açores (antes que esgote…) e que nos pode ir acompanhando, em permanência, no site visão.pt.