Bom-dia leitoras e leitores,
Aproxima-se um fim-de-semana de grandes movimentações e recolhimento ao mesmo tempo. A inquietação toma conta, por estes dias, de muitos portugueses que temem a falta de combustível para as suas viagens, mas vamos acreditar que todos encontrarão os seus caminhos – não deixa de ser uma ocasião para pensarmos juntos: assim se vê como somos tão dependentes de algo, neste caso os produtos petrolíferos, em que praticamente não pensamos no nosso rápido quotidiano (última hora: a greve, por agora, terminou).
Para muitos, a Páscoa é uma celebração ambígua, entra a tragédia da crucificação e a promessa de esperança da ressurreição. É esse, no fundo, o grande fundamento da fé cristã: o momento, acreditando nele, em que ficou dito “isto não acaba aqui.” Não acabou, de facto; já lá vão dois mil anos e cá estamos. Entre rituais profundamente religiosos e outros pagãos, que praticamente só celebram a alegria de um fim-de-semana grande, estes são dias especiais em que a rotina assente no trabalho nosso de cada dia fica (para quase todos) suspensa.
Na próxima semana é, também, a promessa de esperança que se celebra, e com um número redondo: 45 anos passaram desde esse “dia inicial inteiro e limpo” (palavras já clássicas de Sophia), 25 de Abril de 1974. E é à palavra e à ideia de Liberdade que sempre associaremos essa celebração. Tal como aconteceu, por estes dias, com a gasolina e o gasóleo, talvez só quando sentimos a ameaça da sua falta sabemos, de facto, avaliar a sua importância nos nossos dias.
E é, também, afinal, de liberdade que falamos quando aqui, no site da VISÃO Se7e, sugerimos 1001 propostas de lazer e cultura. Viva a Liberdade!
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