Lisboa, 08 ago (Lusa) – A UGT mostrou-se hoje contra o aumento da idade legal da reforma, bem como o eventual corte de pensões, declarando que vai exigir um “verdadeiro e efectivo diálogo social sobre esta matéria”.
“O corte das pensões, a acontecer, é uma medida com efeitos retroactivos, que a UGT rejeita totalmente e que viola princípios fundamentais, como o da confiança no Estado, atingindo um grupo muito vulnerável, que já não tem, nesta fase da vida, outra alternativa de rendimentos”, aponta a central sindical em texto endereçado às redações.
A proposta de aumento da idade de acesso à pensão de velhice para os 66 anos apresentada pelo Governo é, diz a central liderada por Carlos Silva, “mais uma proposta que visa apenas responder a um compromisso unilateral do Governo e sobre a qual os parceiros sociais não foram sequer consultados”.