Lisboa, 05 nov (Lusa) – O secretário-geral da União Geral de Trabalhadores (UGT) questionou hoje “a dimensão dos sacrifícios” exigidos pelo Governo aos portugueses, e pediu esclarecimentos sobre a “necessidade” de serem cortados quatro mil milhões de euros nas funções do Estado.
“Não pode haver cortes de três a quatro mil milhões de euros nas políticas sociais. Não é possível, a não ser que ponham em causa o funcionamento da proteção social em Portugal”, disse João Proença aos jornalistas no final de um encontro com o secretário-geral do Partido Socialista (PS), António José Seguro.
A 27 de outubro, no encerramento das jornadas parlamentares conjuntas PSD/CDS-PP, o primeiro-ministro disse que, até 2014, vai realizar-se uma reforma do Estado que constituirá “uma refundação do memorando de entendimento”.