Lima, 19 jun (Lusa) – O primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, considerou hoje que os responsáveis políticos devem abster-se de observações que possam precipitar um evento indesejável em Espanha, tendo em conta a situação “tão delicada” em que este país se encontra.
Durante uma visita a Lima, no Peru, Pedro Passos Coelho foi questionado pelos jornalistas sobre a possibilidade de o Governo espanhol fazer um pedido de resgate alargado, e não apenas destinado à banca.
“Não quero fazer comentários sobre isso. Creio que a situação é tão delicada e tão relevante que se dispensam mais observações, seja de primeros-ministros, seja de ministros das Finanças, que ajudem a precipitar qualquer evento que pode não ser desejável”, respondeu o primeiro-ministro.