Lisboa, 26 nov (lusa) — O consultor da ESCOM Miguel Horta e Costa admitiu hoje em tribunal que houve contrapartidas fictícias justificadas e cobertas por faturas no caso dos dois submarinos alemães vendidos a Portugal em 2004.
A inquirição da testemunha Miguel Horta e Costa, à data dos factos consultor da ESCOM (então uma empresa do grupo Espírito Santo), revelou-se bastante atribulada, com a testemunha a esquivar-se às perguntas do procurador Vítor Pinto e a ser advertido pela juíza Judite Fonseca de que tinha que responder diretamente e com verdade às perguntas.
“A inquirição desta forma é perfeitamente anormal”, comentou, a certa altura a juíza presidente, observando que estava a obter declarações a “saca-rolhas”.