Porto, 06 dez (Lusa) – Dois sociólogos do Porto, que analisaram o auge do fenómeno emigratório de operários da construção civil para Espanha, pretendem seguir agora o rasto dessa mão-de-obra, que foi afetada pela crise iniciada em 2008.
“Creio que estas modalidades muito voláteis de emigração – que implicavam mobilidades semanais ou quinzenais – se estão a transformar em modalidades, não diria permanentes, mas mais sedimentadas e noutros países”, perspetivou hoje João Queirós, um dos sociólogos envolvidos nessa tarefa.
Se essa convicção se confirma, ou não, é o que João Queirós e o seu colega Bruno Monteiro vão averiguar, numa investigação que se deverá prolongar até fins de 2013, mas com conclusões preliminares a conhecer já no primeiro trimestre do próximo ano.